Nada como a sopa. Cabe lá tudo. Numa panela com água de aspecto inofensivo, podem entrar todos os legumes da horta, ervas de cheiro vadias, enchidos e gorduras, temperos, massas variadas. Tudo se transforma no grande caldeirão, tudo surpreende pela cor, pelo sabor, pelo aroma, pela textura, pela temperatura.
Umas vezes, boa sopa, terna e reconfortante…Outras, gelada sopa, insonsa e deprimente…
“Caiu como uma mosca na sopa”, “temos o caldo entornado”, “cheira-me a esturro” são expressões que me garantem esta estreita intimidade, tão nossa, de cada um com a sopa que lhe coube em sorte. Ou nem isso.
Adivinhem, pois: estou com vontade (por quanto tempo?) de trazer para aqui, bem misturados, os ingredientes que todos os dias descubro no cabaz, cozinhados com massinhas de letras (ou, mais provavelmente, massa de letrinhas).
Se não for ao paladar, é fácil: basta apenas “dar sopa” no discurso!
quarta-feira, 27 de junho de 2007
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3 comentários:
aí vão os meus blogues todos,com uma saudação amiga,para que não nos prives do teu olhar sobre o tempo e o modo.
Precisam-se observadores como tu!
bjs
Ora que bom Dona noite....rsr O quanto gosto de sopinha!..até mesmo a esturricada...rsrs :)
Fico feliz por esta iniciativa,vou-te anexar ao blog principal.
Faço minhas as palavras da Marria, se ela mo consente...
Beijo.
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